Jorge Alberto Costa e Silva
Jorge Alberto Costa e Silva nasceu em 26 de março de 1942, em Vassouras (RJ). É Filho de Jorge Carvalho da Silva e Etelvina Costa e Silva. Graduou-se pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em 1966.
Especializou-se em metodologia no Instituto Karolinska, em Estocolmo, Suécia. Dedicou-se à carreira universitária, sendo professor assistente de psiquiatria na Faculdade de Medicina da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, galgando, mediante concurso, a condição de professor titular, em 1979, além de ter sido presidente do Departamento de Psiquiatria e diretor da faculdade (1980-1984).
Na UERJ foi o responsável pela criação do Serviço de Psiquiatria, além de ter colaborado na iniciativa e continuação do Departamento de Medicinal Social. Criou também o programa internacional de psiquiatria, marcando assim o início da participação da brasileira dessa especialidade, no cenário internacional.
Foi igualmente responsável pela criação do Serviço de Psiquiatria da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro , que assiste a população de baixa renda, e que, em sua homenagem, recebeu o nome de “Serviço de Psiquiatria Professor Dr. Jorge Alberto Costa e Silva”.
Jorge Alberto Costa e Silva presidiu o Conselho das Escolas de Medicina, no Brasil. Foi professor titular, por concurso público de provas e títulos, e hoje, professor emérito, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Por sua vez, foi professor titular por mais de 20 anos da Faculdade de Medicina Souza Marques.
Dentre outros cargos que exerceu salientam-se: professor e vice-presidente para assuntos internacionais da Universidade de Miami, nos Estados Unidos da América (EUA); professor e chairman do Centro Internacional de Políticas de Saúde Mental e Pesquisa, da Faculdade de Medicina da Universidade de Nova Iorque; e “Senior Scientist” do International Mental Health Prevention Center (Nova Iorque).
Jorge Alberto Costa e Silva foi pioneiro na realização de estudos clínicos em psicofarmacologia no Brasil, tendo papel importante na modificação e organização da estrutura do Instituto Nacional de Saúde Mental do Ministério da Saúde do Brasil. Trouxe profissionais de renome internacional no campo da psiquiatria e saúde mental para dar formação on-the-job para psiquiatras e profissionais de saúde mental, no Brasil. Gerou programas de bolsas de estudo, que durante anos viabilizaram os estudos de jovens médicos em outros países, como os EUA, Portugal, Espanha, França, Itália, Reino Unido, Suécia, Canadá, Suíça, Alemanha, entre outros.
Foi agraciado com os dois maiores títulos concedidos pela American Psychiatric Association: “Honorary Fellow” e “Distinguished Fellow”. Ademais, é “Emeritus Fellow” do American College of Psychiatry; “Honorary Member” da World Psychiatric Association e da Panamerican Psychiatric Association, além de ser membro honorário de mais de 50 associações psiquiátricas de diversos países, inclusive da Associação Brasileira de Psiquiatria, Associação Mundial de Psiquiatria, Associação Latinoamericana de Psiquiatria, dentre outras.
Jorge Alberto Costa e Silva publicou mais de 300 artigos como autor ou coautor em revistas nacionais e internacionais e possui mais de 20 livros publicados como autor, coautor ou editor. É membro do Conselho Editorial de inúmeras revistas médicas nacionais e internacionais e peer review de cinco revistas estrangeiras. Integra o Conselho Científico de inúmeras organizações não governamentais (ONGs); organizações intergovernamentais e organizações privadas. Foi também eleito membro do Conselho Consultivo da Associação Psiquiátrica Latino-americana (APAL) e recebeu pelo Parlamento Mundial para a Segurança e Paz – uma organização intergovernamental com sede em Palermo, Itália –, a medalha “Embaixador Sérgio Vieira de Mello”, em consequência de sua luta e de seus ideais pelo bem comum e pela paz entre as nações.
Jorge Alberto Costa e Silva é membro do Conselho Consultivo do Instituto Superior de Estudos Sociais e Política da Universidade de Lisboa. Participou como conferencista, organizador de mais de mil congressos e simpósios, no Brasil e no mundo, assim como foi conferencista e organizador de cursos, seminários e mesas-redondas em inúmeras instituições de ensino (universidades) e instituições de pesquisas, acadêmicas, governamentais e não governamentais. Trouxe para o Brasil, presidiu e organizou congressos internacionais como: Congresso Mundial de Psicomotricidade, Congresso Mundial de Psicoterapia (1982); Congresso Mundial de Psiquiatria Social (1986); Congresso Mundial de Psiquiatria (1993), dentre outros.
Algumas das suas principais contribuições no diagnóstico e tratamento dos transtornos psiquiátricos mentais e comportamentais incluem sua participação na Task Force da American Psychiatric Association e da Organização Mundial da Saúde (OMS CID-10), que identificou e classificou o “transtorno de pânico”, na DSM-III e CID-10.
Ademais, atuou no grupo coordenado pelo doutor Moggen Schou, que identificou o uso de carbonato de lítio como “gold standart” para o controle do “transtorno bipolar” e seu o uso no controle de depressão unipolar. Participou desse estudo como P.I. (Principal Investigator), que levou a identificação do papel da supressão da dexametasona no diagnóstico da depressão.
Sua carreira na Associação Mundial de Psiquiatria (WPA) teve início na diretoria como secretário executivo (1983-1988), seguindo-se sua eleição para presidente (1988-1993), tornando-se o primeiro psiquiatra do hemisfério sul a presidi-la. Durante sua gestão criou inúmeros programas educacionais internacionais, que hoje se transformaram em uma das principais ferramentas da WPA, com programas que levam em consideração as diferentes realidades socioculturais, educacionais e linguísticas e que inspiraram a criação de outros programas análogos em diversos países do mundo. Além disso, durante o seu mandato, aumentou o número de membros associados; terminou com o processo que envolvia a utilização indevida e abusiva da psiquiatria na antiga União Soviética; criou um programa de bolsa de estudos muito bem-sucedido; criou várias secções especializadas dentro da Associação, sendo vice-presidente da Secção de Metodologia de Pesquisa Psiquiátrica e presidente da Secção sobre Cérebro e Dor.
Como diretor internacional da Organização Mundial da Saúde (OMS CID-10, 1993), Jorge Alberto Costa e Silva criou um programa de saúde mental para populações desfavorecidas, chamado “Nations for Mental Health”. Ainda na OMS, liderou o grupo “Tobaco and Health”, dedicado a reduzir em longo prazo, o impacto do fumo sobre os fumantes e não fumantes. Um dos principais enfoques desse grupo foi a proibição do fumo em ambientes fechados, começando pela proibição em aviões. Para impulsionar ainda mais essa iniciativa, foi concedida condecoração ao primeiro diretor de companhia aérea, que levou a cabo a proibição em todos os voos operados pela empresa. Esse trabalho culminou na Convenção Contra o Tabaco no Mundo (2003), da qual praticamente todos os países do globo terrestre são signatários. Em 1994, a OMS conseguiu junto ao Comitê Olímpico Internacional (COI), proibir usuários de cigarros nos jogos olímpicos.
Na Universidade de Nova Iorque participou da criação do Centro Internacional para Saúde, onde, além de outros projetos, desenvolveu um programa de tratamento da miopia na puberdade, que atingiu principalmente jovens de países como o antigo Zaíre (atual República Democrática do Congo) e Zimbabwe, onde esses jovens, excluídos da sala de aula, se tornavam grupo de risco para a cooptação pelas forças de guerra do conflito protagonizado pelos dois países. Nesse mesmo mote, Jorge Alberto Costa e Silva desenvolveu uma série de programas sobre transtornos de aprendizado escolar, levados a cabo no Instituto Brasileiro do Cérebro, do qual é fundador. Por meio da parceria entre a Universidade de Harvard e a Organização Mundial da Saúde dirigiu o Programa “Mental Health for Underserved Population”, que enfrentou problemas de saúde mental para populações carentes e que ainda hoje beneficia milhares de pessoas.
À convite do então presidente do Paquistão desenvolveu um programa voltado para a identificação da epilepsia nas regiões rurais daquele país. Expandindo o impacto de sua atuação para além do campo da psiquiatria, trabalhou com a o Setor de Doenças Tropicais Negligenciadas da OMS, na captação de recursos e na elaboração de um protocolo para erradicação da Bouba, doença que havia sido erradicada nos anos 50. Com a identificação de novos casos, foi criado um grupo de trabalho que beneficiou 2,5 milhões de crianças no continente, já com a doença, para curá-las e erradicar a moléstia no mundo. Jorge Alberto Costa e Silva presidiu o Comitê Internacional de Prevenção e Tratamento da Depressão; o Conselho Internacional de Saúde Mental; a Associação Mundial de Psiquiatria Social; a Fundação Internacional para Saúde Mental; a Associação Internacional de Psicoterapia Médica, dentre outros importantes cargos em que atuou em instituições de destaque.
Foi também membro do Conselho Internacional para o Progresso da Saúde Global junto a Unesco ; senador e embaixador da Organização Mundial dos Estados para a Segurança e a Paz (WOS) junto a ONU. Durante quatro anos foi senador da Área de Saúde do Parlamento Internacional. Convidou o então presidente da Federação Mundial de Sociedades de Neurocirurgia, professor Armando Basso, para junto com a OMS criarem o Programa de Neurocirurgia e Saúde Pública, que alcançou reconhecimento global em sua atuação na captação de recursos para a compra de equipamentos e o desenvolvimento de técnicas cirúrgicas, em especial nos países do continente africano. Esse programa foi criado em 1995, pela OMS, e continua ativo até hoje.
Jorge Alberto Costa e Silva foi responsável pela criação de diversas Fundações Internacionais, nas quais trabalhou com membros da realeza, como as rainhas da Espanha e da Suécia, respectivamente, o Programa “International Foundation for Mental Health and Neurosciences” e o “International Foundation for Street Children”. Com a exprimeira dama dos EUA, Rosalynn Carter, desenvolveu um programa de lideranças femininas (primeiras damas de vários países) contra doenças mentais e também um programa mundial contra a epilepsia e Doença de Parkinson. Participou de grupos de trabalho que criaram escalas de identificação e pontuação de patologias mentais e comportamentais (depressão, transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de pânico, esquizofrenia e transtornos neurocognitivos, dentre outros). Além disso, trabalhou em programas voltados para diagnóstico, tratamento precoce e reabilitação de pacientes que sofrem de transtornos cognitivos moderados e de pacientes com deficiências físicas ou mentais, a partir da classificação internacional de “disability” criada pela OMS. Jorge Alberto Costa e Silva trabalha no sentido de aperfeiçoar o uso de inteligência artificial no tratamento e identificação de transtornos mentais (ressonância magnética, eletroencefalograma quantitativo de alta resolução, neuromodulação, realidade virtual, neurofeedback e neuroreabilitação cognitiva). Foi o investigador principal em inúmeras pesquisas médicas no Brasil e exterior, em especial no campo do diagnóstico, tratamento e prevenção das doenças mentais, realizando pesquisas clínicas sobre critérios diagnósticos, desenvolvimento de instrumento de avaliação de sintomatologia psiquiátrica e também no campo da imagem funcional, com destaque para o estudo “Default Network System”, utilizando uma plataforma tecnológica de ressonância magnética funcional (fMRI).
Jorge Alberto Costa e Silva recebeu muitos prêmios e honrarias, como o “Chevalier dans l’Ordre National du Mérite”, do governo francês, tendo sido o vicepresidente dessa Ordem, no Brasil. Foi também premiado com a “Legion d’Honneur”, pelo governo francês e recebeu títulos de “Doutor Honoris Causa” das Universidades Nacional de Assunção, no Paraguai; da Universidade da República do Uruguai; bem como da Academia Brasileira de Filosofia, em 2010. Foi galardoado com os títulos de “Cidadão Honorário” das cidades de New Orleans (EUA) e Hamburgo (Alemanha). Recebeu a “Medalha do Mérito Médico” pelo presidente do Brasil e é “Doctor Honoris Causa in Humanities” da International Writers and Artists Association. Foi designado “Grand Oficier” pela l’Ordre Souverain de Saint Jean de Jerusalém, assim como “Chevalier de l’Ordre de Malte” e “Ambassador at Large” do Principado de Malta.
Em complemento, recebeu a Comenda do Mérito Médico (grau de Comendador), do governo federal brasileiro, e a Medalha Clementino Fraga, do governo do estado do Rio de Janeiro; a “Grande Cruz de Justiça”, concedida pela Organização Internacional de Juízes, em reconhecimento às suas ações pela justiça social, pela política e pela paz mundial, por meio de sua atuação científica, educacional, médica e de jurisprudências.
Em outubro de 1999, no congresso da Associação Mundial de Psiquiatria realizado em Hamburgo (Alemanha), foram selecionados 10 renomados psiquiatras de diferentes países para receberem o título de “Líder Mundial da Psiquiatria”, tendo sido Jorge Alberto Costa e Silva o primeiro psiquiatra do hemisfério sul a receber esse prêmio, em razão de suas contribuições para o progresso e desenvolvimento dessa especialidade naquela década.
Por suas relevantes contribuições não somente a psiquiatria, mas na saúde mental como um todo, recebeu dois vistos de trabalho que os considera muito importantes: Visto O-1, pelo governo dos EUA; e o Passaporte Talento, pelo governo francês. Ambos são concedidos a pessoas com habilidades extraordinárias, tais como: cientistas, pesquisadores, professores, experts em tecnologia, inventores, etc.
Com diversos líderes espirituais de diferentes religiões criou e iniciou o projeto sobre Saúde e Fé, sob a tutela da Associação Mundial de Psiquiatria e da OMS. Seu trabalho, pautado principalmente na visão holística da prática médica (levando em consideração aspectos científicos, culturais, sociais, políticos, econômicos, etc.), busca o desenvolvimento de uma relação médico-paciente pautada na medicina social e holística. Essa visão se reflete não só nos trabalhos desenvolvidos da área médica, mas também na formação de discípulos (na casa dos milhares) e na elaboração de protocolos de pesquisa. Essas características acabaram por credenciá-lo como um ideólogo da medicina (metamedicina) e da ciência, culminando na sua eleição como membro da Academia Brasileira de Filosofia, sendo o único médico a ser eleito para esta instituição. Foi igualmente eleito titular do Pen Clube do Brasil e da Academia Brasileira de Médicos Escritores (Abrames) .
Jorge Alberto Costa e Silva tem atuado dentro desse método holístico em tempo quase integral, em sua peregrinação pelo mundo, tendo visitado e ajudado projetos em 142 países ao redor do globo. Foi condecorado, em 2018, pela Associação Brasileira de Clínica Médica em decorrência de seus relevantes serviços prestados à medicina brasileira. Em 25 de abril de 2019 recebeu o colar Cândido Fontoura do Mérito Industrial Farmacêutico, por sua inestimável contribuição ao desenvolvimento da ciência, no Brasil.
Por ocasião de sua candidatura a membro titular da Academia Nacional de Medicina, apresentou memória intitulada “Depressão: Diagnóstico e Teste da Supressão da Dexametasona” . Nesse insigne sodalício foi duas vezes vice-presidente e, em 6 de julho de 2017, foi eleito presidente para o biênio 2017-2019, que considera a posição mais importante de sua carreira.
Jorge Alberto Costa e Silva é membro estrangeiro da Academia de Medicina da França, da Academia de Medicina da Espanha e da Academia de Ciências na Suécia, além de ter presidido a Ordem de Malta, no Brasil, e de ter sido grã-chanceler da Ordem de São João de Jerusalém, Rhodes e Malta (organizações humanitárias com 1.000 anos de atividades médico-hospitalares, desde as Cruzadas). Ademais, é membro das seguintes entidades: Academia Costantiniana (Itália); Associação dos Membros da Ordem do Mérito da França, vinculada à Associação Nacional Francesa; e da Associação dos Amigos da Renascença Francesa.
Desde o início praticou a clínica psiquiátrica em instituições públicas, hospitais universitários e na clínica privada. Até hoje continua com suas três paixões profissionais: os pacientes, os alunos e as pesquisas. Tem importante participação em conselhos científicos e administrativos, principalmente na Europa, onde reside hoje. Nos EUA participa do Conselho Científico da Brace Pharma, empresa de desenvolvimento de medicamento de inovação radical, ao lado do laureado com Prêmio Nobel Eric Kandel (EUA). Continua com intensa carreira profissional clínica, científica e acadêmica, estando hoje baseado na Europa (Portugal, França, Genebra e Suíça), onde é membro de vários conselhos médico-científicos, culturais e de administração de empresas farmacêuticas.
Jorge Alberto Costa e Silva tem grande afinidade e admiração pela cultura francesa. Trabalha intensamente para estreitar laços da cultura e medicina francesa com o Brasil, bem como de inúmeros países. Seu trabalho internacional continua intenso e como presidente da Academia Nacional de Medicina do Brasil desenvolveu parcerias com as Academias de Medicina da América Latina, Portugal, Espanha, Reino Unido, França e EUA. Vem regularmente ao Brasil, onde continua inspirando inúmeros profissionais da saúde e da educação universitária com seus conhecimentos.
É de família de médicos (o pai) e artistas (avó musicista; avô pintor e cenógrafo; tio-avô, Jacinto Benavente , Prêmio Nobel de Literatura). Talvez venha daí sua ampla visão científica, artística, cultural e humanitária.
NOTAS:
Os dados foram fornecidos pelo autor e a redação do texto, ao perfil desta secção, assim como as explicitações de rodapé foram feitas pelo acadêmico Helio Begliomini, Titular e Emérito da cadeira nº 21 da Academia de Medicina de São Paulo sob o patrono de Benedicto Augusto de Freitas Montenegro.
Nesse hospital é irmão da mesa diretora e foi mordomo dos prédios.
Unesco: Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.
Jorge Alberto Costa e Silva ingressou na Abrames, em 21 de novembro de 2003, como segundo ocupante da cadeira no 9, tendo por patrono Waldemar Berardinelli (1903-1956). Atualmente é membro emérito desse sodalício.
Jorge Alberto Costa e Silva é membro titular da cadeira no 43, da Secção de Medicina, da Academia Nacional de Medicina, tendo por patrono Francisco Freire Allemão de Cisneiros (1832-1874). Foi eleito a esse sodalício, em 23 de agosto de 1984.
Eric Richard Kandel (1929-) é um neurocientista austríaco, naturalizado estadunidense. Foi agraciado, juntamente com o sueco Arvid Carlsson e com o estadunidense Paul Greengard, com o Nobel de Medicina de 2000, por descobertas envolvendo a transmissão de sinais entre células nervosas, no cérebro humano.
Jacinto Benavente y Martínez (1866-1954) foi um dramaturgo e crítico espanhol. Foi galardoado com o Nobel de Literatura de 1922.