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Biografia

Sidney Glina

Sidney Glina nasceu em São Paulo, em 30 de março de 1954. É o primeiro filho de uma família de imigrantes poloneses judeus de classe média baixa, e depois vieram mais duas irmãs, Stela e Betine. Seu pai, Jukiel, trabalhava como vendedor de móveis no interior de São Paulo, e sua mãe, Clara, cuidava da casa e dos filhos.

Cursou o primário na Escola Israelita Brasileira Luiz Fleitlich e ingressou no curso ginasial, após exame de admissão, no Colégio de Aplicação da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. Nessa mesma instituição, agora com o nome de Colégio de Aplicação Fidelino de Figueiredo, fez os dois primeiros anos do curso colegial; no terceiro ano transferiu-se para o período noturno do Colégio Hebraico Brasileiro Renascença, para poder cursar concomitantemente o Curso Pré-Vestibular Objetivo.

Após o exame vestibular optou em cursar a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), tendo sido aprovado também nos exames da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e na Faculdade de Medicina do ABC. Desde os primeiros dias do curso médico desenvolveu estreita parceria com o colega Thomas Szego e juntos foram convidados, ainda no primeiro ano, pelos colegas do terceiro ano Dan Linetzki Waitzberg e Shalom Kalnicki para trabalharem no Laboratório de Metabologia Cirúrgica em dois projetos. O primeiro era no trabalho que seria a tese de livre-docência do professor doutor Marcel Cerqueira Machado sobre transplante heterotópico de fígado; e o segundo, no estudo da rejeição após transplante renal, sob orientação do professor doutor José Eduardo Monteiro da Cunha.

Essa vivência, que durou quatro anos, despertou-lhe uma forte atração pela pesquisa e pela área cirúrgica. Resultou também em vários trabalhos científicos apresentados em congressos, algumas publicações e no Prêmio “Oswaldo Cruz” com o projeto sobre rejeição em transplantes renais. No quarto ano do curso médico foi monitor do Curso de Técnica Cirúrgica e, durante dois anos, o representante discente no Departamento de Cirurgia.

Ainda no decorrer do curso médico participou das equipes do professor Anói Castro Cordeiro, professor José Joaquim Gama Rodrigues e do Dr. Herz Josek Trajber, colaborando nas operações, inicialmente como instrumentador, depois como auxiliar, nos Hospitais Oswaldo Cruz, Beneficência Portuguesa e Albert Einstein. Com os colegas Thomas Szego e Roberto de Oliveira Cardoso dos Santos realizou vários trabalhos que foram publicados e apresentados em eventos.

Paralelamente à atividade acadêmica, Sidney Glina foi jogador de basquetebol na equipe da FMUSP, continuando uma carreira esportiva que havia iniciado aos 10 anos na Associação Brasileira “A Hebraica”. Além disso, foi o apresentador do Show Medicina, evento tradicional dos alunos da faculdade, no decurso dos últimos quatro anos do curso médico.

Nessa época, no último ano do curso, os alunos podiam optar por realizar o internato nas áreas de pediatria, clínica médica ou clínica cirúrgica. Optou por esta última e concluiu o curso recebendo o Prêmio “Edmundo Vasconcelos” como melhor aluno do curso cirúrgico, junto com Thomas Szego.

Em 1978 iniciou a residência de cirurgia geral no Hospital das Clínicas (HC) da FMUSP. Nessa época começou a se interessar pela urologia e conseguiu auxiliar algumas operações do professor doutor Giglio Pecoraro. Posteriormente, foi convidado a ingressar na equipe do professor doutor Nelson Íleo Dias Montellato, participando de cirurgias urológicas até 1982.

Em 1980 foi aprovado para fazer a residência de urologia no mesmo hospital, no serviço do professor doutor Gilberto Menezes de Góes. Inicialmente, o programa era de apenas um ano, mas foi convidado com o doutor José Pedro Trevisan Novaretti, para fazer mais dois anos, inaugurando o padrão atual de residência em urologia em nosso país. O período da residência na Clínica Urológica pode ser descrito como um sonho, pois encontrou um ambiente composto por assistentes capazes e intensamente interessados na formação de seus residentes. Teve a oportunidade de conviver com verdadeiros mestres na arte da urologia. Algumas pessoas deixaram uma marca indelével em sua formação, como o professor doutor Gilberto Menezes de Góes, um professor na arte de operar, cuidar dos pacientes e ensinar aos mais jovens; o professor doutor Antonio Marmo Lucon, seu orientador desde os primeiros dias na residência; o professor doutor Milton Borrelli, que lhe permitiu iniciar nos caminhos da andrologia; o professor doutor Antonio Carlos Lima Pompeo, que lhe  ajudou a fazer o seu primeiro trabalho em urologia; o professor doutor Nelson Rodrigues Netto Júnior, que lhe mostrou o caminho da pesquisa em urologia e o professor doutor Eric Roger Wroclawski, que, na época, era o preceptor e estava sempre disposto a ajudar, orientar e cobrar quando necessário.

Esse período na residência definiu os rumos de sua carreira médica; começou a se interessar pela andrologia, que se tornou a sua grande área de pesquisa na urologia e foi indicado pelo professor Gilberto Menezes de Góes para realizar um research fellowship em infertilidade na Cleveland Clinic Foundation, em Cleveland, nos Estados Unidos da América (EUA), sob orientação do doutor Anthony Thomas, outra figura de relevância em sua vida por sua competência e atitude ética.

Permaneceu nos EUA durante o ano de 1983 e voltou para trabalhar na Clínica Urológica do Hospital das Clínicas, inicialmente como médico colaborador, a convite do professor Gilberto, com a proposta de ser contratado como médico assistente em dois anos. Iniciou um ambulatório específico de infertilidade conjugal em parceria com o doutor Nelson Antunes Jr, da Clínica Ginecológica, atendendo os casais de maneira integral e implantando a filosofia que havia aprendido nos EUA.

Seu interesse na andrologia foi despertado durante a residência, em seu estágio no Grupo de Transplante Renal, quando os professores Gilberto e Pompeo lhe encarregaram de fazer um trabalho sobre a impotência sexual nos pacientes transplantados de rim. Começou a estudar o assunto e desenvolveu um protocolo de estudo em colaboração com o professor Pedro Puech Leão, na época, residente de cirurgia vascular, e que estudava as causas vasculares da impotência sexual, hoje, disfunção erétil.

Naquela ocasião, o único tratamento realizado na Clínica Urológica, como no mundo todo, era o implante de prótese peniana, iniciado e mantido pelo professor Milton Borrelli, que se interessou pelo trabalho. Ficava claro, naquele momento, que a disfunção erétil era um problema multifatorial e o professor Borrelli patrocinou a formação de um grupo inédito, multidisciplinar, para tratar os pacientes com impotência sexual. Além dele, participavam ainda o professor Pedro, a doutora Berenice Bilharinho Mendonça (endocrinologista) e o Sidney. Logo, percebeu-se que era fundamental ter um suporte psicológico para o diagnóstico e tratamento de uma doença cujo emocional é fundamental, e o doutor Moacir Costa, psiquiatra, juntou-se ao grupo, convidado pelo professor Borrelli. Esse grupo teve uma grande relevância no desenvolvimento da pesquisa sobre as disfunções sexuais e mesmo na maneira de se encarar e tratar estes problemas.

Sidney Glina permaneceu na Clínica Urológica até início de 1987 como médico colaborador, com grande atividade em pesquisa e na assistência aos pacientes andrológicos. Infelizmente, o professor Gilberto faleceu em 1985 e, por motivos que não cabem aqui discutir, não foi contratado como médico assistente.

Em 1982, a convite do professor Borrelli e do professor Eric Roger Wroclawski, tinha começado a ministrar aulas na disciplina de urologia da Faculdade de Medicina do ABC, onde foi contratado como professor assistente, em 1989, e permaneceu até 1995.

Em 1984 havia começado o Curso Pós-Graduação na FMUSP, na área de clínica cirúrgica, em nível de doutorado, sob a orientação do professor doutor Antonio Marmo Lucon. Sua tese foi defendida em novembro de 1991, e versava sobre o Diagnóstico da Disfunção Veno-Oclusiva em Pacientes com disfunção Erétil.

Na área profissional, ingressou por concurso público no Instituto Nacional de Previdência Pública em 1981 e, em 1984, foi transferido para o Hospital Ipiranga para atuar na Clínica Ginecológica, avaliando homens com infertilidade. Em 1990 foi criada a Clínica Urológica naquele hospital, que passou a ser chefiada pelo professor doutor Eric Roger Wroclawski. Em 1991, com sua saída, Sidney Glina assumiu a chefia da Clínica Urológica, cargo que ocupou até janeiro de 2016.

Sua atuação no comando da Clínica Urológica do Hospital Ipiranga incluiu a criação do Programa de Residência em Urologia, iniciado em 1996 e reconhecido pela Comissão Nacional de Residência Médica do Ministério da Educação e pela Sociedade Brasileira de Urologia. Até 2016 formaram-se 28 novos urologistas, todos com atuações dentro da especialidade e alguns em posições acadêmicas de destaque.

Paralelamente à área assistencial no Hospital Ipiranga, criou, em 2000, o Centro de Pesquisas em Urologia, voltado para a realização de estudos clínicos, sendo concluídos 38 ensaios clínicos. Além do desenvolvimento de uma área de pesquisa, a captação de recursos provenientes de estudos patrocinados permitiu a atualização de equipamentos para a Clínica Urológica, bem como a promoção de ações de educação continuada para os médicos assistentes e residentes. Saiu do Hospital Ipiranga em 2016 para disputar o concurso para professor titular da disciplina de urologia da Faculdade de Medicina do ABC.

Na área de assistência privada, em 1984, Sidney Glina formou em parceria com os doutores José Mario Reis, Moacir Costa e professor doutor Pedro Puech Leão, o Instituto H. Ellis, que até hoje é um Centro de Diagnóstico e Tratamento de Pacientes com Disfunções Sexuais. Foi a transposição do grupo multidisciplinar que existiu no Hospital das Clínicas e promovia um atendimento global aos pacientes. Além da atividade assistencial, o Instituto H. Ellis caracteriza-se por intensa atividade de pesquisa e de educação. Foram realizados inúmeros trabalhos publicados no Brasil e no exterior; duas monografias de mestrado, três teses de doutorado e uma de livre-docência, todas realizadas com ideias e casuística geradas no Instituto. Foram realizados vários cursos de formação para psicólogos e médicos assistidos por cerca de 300 profissionais ao longo dos anos. Em março de 2024 foi realizado um evento comemorativo dos 40 anos do H. Ellis, com 450 participantes.

Em 1989 havia ingressado na Unidade de Reprodução Humana do Hospital Israelita Albert Einstein, da qual foi coordenador e onde permaneceu até 2004, quando, junto aos doutores Elvio Tognotti, Jonathas Borges Soares, Nelson Antunes Jr e Newton Busso fundaram o Projeto Alfa, uma clínica voltada para o atendimento de casais inférteis. Em 2005 foi a vez do Projeto Beta, um braço de caráter social do projeto original, no qual casais com condições econômicas menores são atendidos de acordo com uma classificação socioeconômica. Nas duas instituições, a atividade assistencial sempre teve um caráter multidisciplinar ao oferecer todas as opções terapêuticas para o tratamento da infertilidade. O atendimento aos pacientes convive com uma constante atividade de pesquisa, que tem resultado em várias publicações, e de educação, com a realização de vários cursos para profissionais da área da saúde.

Sua atuação na área associativa tem dois grandes ramos que têm se desenvolvido quase que paralelamente: a medicina sexual e a urologia.

Sidney Glina foi fundador e presidente da atual Associação Brasileira de Inadequações Sexuais (1989-1991); secretário-geral (1994-2000) e presidente (2011-2015) da atual Sociedade Latino-Americana de Medicina Sexual; e presidente da International Society of Sexual Medicine – ISSM (2000-2002). Na entidade nacional e latino-americana sua ação sempre foi no sentido de divulgar o caráter multidisciplinar das disfunções sexuais e incentivar a educação continuada para médicos, psicólogos e sexólogos.

Na ISSM, chamada na época de International Society of Impotence Research, além das ações já citadas, participou ativamente em um grande plano de negócios, o qual resultou na captação de recursos que possibilitaram o fortalecimento da própria sociedade e de seus braços em todos os continentes, subsidiando eventos e campanhas de educação para leigos e profissionais da área da saúde em nível mundial. Durante seu mandato foi iniciado o processo para a criação do Journal of Sexual Medicine, revista científica da ISSM, atualmente, com alto fator de impacto. Coroando sua intensa atividade na área da medicina sexual, Sidney Glina foi escolhido em 2004 para ocupar a cadeira número 5 da Academia Internacional de Sexologia Médica, entidade da qual foi também presidente (2011-2012).

No que se refere à Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), iniciou sua atuação na Seccional de São Paulo, em 1984, na gestão do professor doutor Antonio Marmo Lucon. Exerceu vários cargos nessa seccional e na entidade nacional. Em 2003 foi eleito presidente da SBU, durante o 29o Congresso Brasileiro de Urologia, do qual foi o presidente do Comitê Científico, a convite do professor doutor Eric Roger Wroclawski, então presidente.

Exerceu o mandato de 2005 a 2007 com uma ação voltada à educação continuada, defesa profissional e valorização do paciente urológico. Dentre os inúmeros projetos e programas realizados, vale salientar o Programa de Educação Continuada a Distância, denominado de TiSBU 100%, que colocou à disposição do urologista brasileiro 90 aulas pela Internet com acesso gratuito. Foi modificado o exame do título de especialista em urologia (TiSBU) que, ao invés da avaliação ser feita somente após o final da residência, passou a avaliar os residentes e os programas de residência anualmente, concedendo, ao final do programa, o título aos residentes aprovados nas provas. Na área de defesa profissional, a SBU desenvolveu negociações difíceis e muitas vezes infrutíferas com as fontes pagadoras para uma melhoria no honorário profissional. Foram realizadas inúmeras campanhas públicas de esclarecimento da população, entre elas: as Campanhas de Detecção Precoce do Câncer de Próstata e de Prevenção do Câncer de Pênis, esta realizada no estado do Maranhão durante o mês de julho de 2007, com subsídio exclusivo da SBU.

Em 2008 foi convidado pelo professor Eric Roger Wroclawski a retornar à Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) para colaborar com a disciplina de urologia, representando-a no Programa de Pós-Graduação dessa faculdade. Nesse mesmo ano, prestou e foi aprovado no concurso de livre-docência dessa faculdade, defendendo tese sobre a Deterioração da Capacidade Reprodutiva de Doadores de Sêmen na Cidade de São Paulo.

Em 2011, já na gestão do professor doutor Antonio Carlos Lima Pompeo, que sucedeu ao professor Eric na chefia da Clínica Urológica, foi contratado como investigador da Pós-Graduação da FMABC. No final de 2016 tornou-se professor titular da disciplina de urologia por meio de concurso público.

Seu retorno à vida acadêmica formal tem sido muito frutífero, pois a convivência universitária proporciona um grande estímulo para a pesquisa e a produção científica dentro e fora da FMABC. Embora sempre tenha se dedicado à pesquisa fora da universidade, desde 2008 publicou 140 dos seus 207 artigos em revistas indexadas. No terrível período da pandemia da Covid – 19, aproveitando o período de isolamento, criou um grupo dedicado à pesquisa, realizando-se reuniões semanais para coordenar as atividades de pesquisa e de escrita científica, o que resultou na publicação pelos membros da disciplina de 128 trabalhos entre 2020 e 2022.

Na FMABC Sidney Glina continuou seus trabalhos nas áreas da infertilidade masculina, da disfunção sexual, assim como criou uma linha de pesquisa em Doença de Peyronie, desenvolvendo um novo modelo experimental em ratos, que além de ser publicado em revista indexada, recebeu o Prêmio da Academia Brasileira de Medicina em 2021.

Nesse período, oito de seus orientandos concluíram o mestrado e quatro o doutorado, todos publicando seus trabalhos em revistas indexadas. No momento orienta oito alunos, sendo que dois estão em fase de qualificação para defesa de suas teses.

Além disto, obteve dois Projetos Fapesp de auxílio à pesquisa e sete bolsas de iniciação científica e, no momento, orienta outro aluno de iniciação científica. Em 2015 obteve bolsa de produtividade em Pesquisa-2 do Conselho Nacional de Pesquisa – Cnpq, com duração até 2018, e que foi novamente obtida em 2022.

Paralelamente às atividades de pesquisa e assistência, Sidney Glina voltou a ministrar aulas teóricas e práticas para os alunos de graduação e pós-graduação da FMABC, outra de suas paixões.

Além disto foi mantida a publicação da Revista Uro-ABC, voltada para a educação continuada, que é editada trimestralmente e coordenada pelo professor Antonio Correa Lopes, impressa e distribuída graciosamente para cerca de 5000 urologistas no Brasil. Foi também criado o Uro-Cast ABC, podcast também voltado para a educação continuada urológica, que pode ser acessado gratuitamente em todos os tocadores de podcast e que, em 2023, teve cerca de 40 mil acessos.

No setor assistencial, a disciplina de urologia do agora Centro Universitário da FMABC, coordena o Serviço de Urologia de quatro centros hospitalares no ABC, a saber: Hospital Estadual Mario Covas, Hospital Maria Braido (São Caetano), Hospital de Clínicas José de Alencar (São Bernardo) e Centro Hospitalar Municipal de Santo André, tendo realizado em 2023, cerca de 5.000 procedimentos cirúrgicos urológicos. Percebendo o grande índice de morbimortalidade dos pacientes com câncer de bexiga submetidos à cistectomia radical na região do ABC, criou, em 2021, junto com o professor Fernando Korkes, um centro especializado na triagem e atendimento multidisciplinar desses pacientes no campus do Centro Universitário da FMABC. Esse local, que centralizou e orientou a terapêutica desses pacientes. recebeu o nome de CABEM Mais Vidas e, em um ano de funcionamento, reduziu a mortalidade pós-operatória do paciente submetido à cistectomia de 38% para 2,4%.

Em fevereiro de 2023, por indicação do reitor professor David Uip, assumiu a Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação do centro Universitário da FMABC, um novo desafio que está se iniciando.

Na área editorial Sidney Glina tornou-se em 2010, editor responsável pela Revista Einstein (São Paulo), que é o órgão científico da Sociedade Beneficente Israelita Hospital Albert Einstein, cargo que exerceu até 2022. Essa revista é publicada trimestralmente em inglês e português; tem acesso livre e abrange as áreas das ciências da saúde. Desde 2012 esse periódico passou a ser indexado no Medline e faz parte da base Scielo. Em 2016 passou a ser indexado no Pubmed Central e, em 2023, recebeu fator de impacto do JCR. Em 2011, assumiu a editoria do International Brazilian Journal of Urology, revista publicada em inglês, de acesso livre no Medline, Pubmed Central e faz parte da base Scielo. Seu fator de impacto JCR em 2022 foi 3,7.

Além dos trabalhos científicos já citados, Sidney publicou 69 capítulos em livros e 15 livros como autor ou editor.

Sidney Glina é casado em segunda núpcias com Maria Lucia Teixeira Ramos; tem quatro filhos: Gabriela, Claudia, Felipe e Flavia, e quatro netos: Juliana, Rafael, Carolina e Rodrigo.

Além de cuidar de pessoas e ensinar, suas grandes paixões são a família e o Corinthians. Para maiores detalhes consulte: http://lattes.cnpq.br/8018566460257965

Nótulas:

A biografia foi fornecida pelo autor e a foto foi tirada no dia da posse.

A. Pequenas adaptações do texto ao perfil desta secção, bem como as notas de rodapé foram feitas pelo acadêmico Helio Begliomini, emérito da cadeira no 21 da Academia de Medicina de São Paulo, cujo patrono é Benedicto Augusto de Freitas Montenegro.

B. A solenidade de posse ocorreu em sessão de gala no auditório Professor Doutor Adib Domingos Jatene da Associação Paulista de Medicina.

Marcel Cerqueira Machado Cesar ingressou em 17/4/1991 na Academia de Medicina de São Paulo.

Oswaldo Gonçalves Cruz (1872-1917) é o patrono da cadeira no 99 da Academia de Medicina de São Paulo.

Joaquim José Gama Rodrigues (1935-) ingressou em 26/3/1976 na Academia de Medicina de São Paulo e é membro honorário desse sodalício.

Edmundo Vasconcelos (1905-1992) ingressou em 2/5/1931 na Sociedade de Medicina e Cirurgia de São Paulo, hoje, na Academia de Medicina de São Paulo, e é honrado post-mortem como patrono da cadeira no 47 desse sodalício.

Gilberto Menezes de Góes (1932-1985) ingressou na Academia de Medicina de São Paulo em 23/6/1976, e é honrado post-mortem como patrono da cadeira no 117 desse sodalício.

Milton Borrelli (1930-) ingressou na Academia de Medicina de São Paulo em 7/12/1994, e é titular e emérito da cadeira no 117, que tem por patrono Gilberto Menezes de Góes (1932-1985).

Antonio Carlos Lima Pompeo ingressou na Academia de Medicina de São Paulo em 24/9/2019, e é o titular da cadeira no 62, que tem por patrono Vital Brazil Mineiro da Campanha (1865-1950).

Nelson Rodrigues Netto Júnior (1936-2016) ingressou na Academia de Medicina de São Paulo em 26/4/1984, e galgou a condição de membro honorário desse sodalício.

Fapesp: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.

Podcast é um arquivo de áudio transmitido pela internet, com diferentes temas e formatos.