O discurso do Presidente, por Acad. Affonso Renato Meira
Obedecendo às formalidades estatutárias, depois de abrir a sessão e empossar os acadêmicos,
o Presidente encerrou-a com este pronunciamento:
Passados 117 anos da sua fundação, a Academia de Medicina de São Paulo, para comemorar seu aniversário e para dar posse solene a 27 novos membros titulares, reuni, aqui, membros da elite da medicina brasileira ao lado de autoridades governamentais. Quero agradecer a presença e saudar: o excelentíssimo Secretário Estadual da Saúde, membro Titular da Academia de Medicina de São Paulo, Giovanni Guido Cerri, nesta solenidade representando Sua Excelência o Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmim; o ilustre Presidente da Associação Médica Mundial, membro Titular da Academia de Medicina de São Paulo, José Luiz Gomes do Amaral; o ilustre Presidente da Associação Médica Brasileira, Florentino de Araújo Cardoso Filho; o ilustre Presidente da Federação Nacional dos Médicos e do Sindicato dos Médicos de São Paulo, membro Titular da Academia de Medicina de São Paulo, Cid Célio Jayme Carvalhaes; o ilustre Presidente da Academia Nacional de Medicina, Marcos Fernando de Oliveira Moraes; o ilustre Presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, Renato Azevedo Júnior; o ilustre Presidente da Associação Paulista de Medicina, Florisval Meinão; e os ilustres representantes de sua Excelência: o Prefeito, Gilberto Kassab, o excelentíssimo Secretário da Saúde Municipal, Januario Montone, e os Coordenadores Pedro Kron, da Gestão Hospitalar do SAMU, Marcos Gutemberg Fialho da Costa, da Federação Brasileira de Academias de Medicina, e Marta Maite Sevillano, da Associação Brasileira das Mulheres Médicas. Saudação que estendo a todos que engalanam com a presença esta solenidade, em especial a minha esposa, Jô, e a minha filha, Silvia, e todas as outras mulheres que amanhã festejam o dia que deveria ser de 366 neste ano bissexto: O Dia Internacional da Mulher.
Quero exprimir a satisfação da Academia de Medicina de São Paulo, que está honrada de compartilhar com suas congêneres a posição de estar entre as quatro maiores entidades médicas do Estado de São Paulo. Na realidade, a Academia de Medicina de São Paulo não tem o ardor do Sindicato dos Médicos de São Paulo nem o poder do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo e sequer a grandeza da Associação Paulista de Medicina, mas, como um perfume que de um pequeno frasco exala uma fragrância das mais poderosas ou de um vinho que se qualifica pelo tempo em que é guardado, a Academia de Medicina de São Paulo na pequenez de seus 130 membros titulares oferece a experiência guardada da vida passada, a sabedoria de seus componentes e a prudência de seus objetivos.
Esta confraternização em que se encontram as autoridades do Estado, as lideranças da cidade de São Paulo e a representatividade dos médicos paulistas mostra, e bem, essa união.
União que luta com a Frente Nacional por mais recursos para a Saúde, pela dignidade do médico, por uma formação mais completa da sua graduação, pela diminuição na expansão de novas Escolas de Medicina, por uma revalidação de diplomas dos médicos formados no exterior, sob uma correta e exigente avaliação; em suma, uma incumbência para que sejam oferecidos à sociedade médicos mais capazes e uma medicina mais abrangente e de melhor qualidade.
A essa missão se unem 2 confreiras e 25 confrades, que, depois de serem eleitos, tomaram hoje posse solene. A elas e a eles me dirijo dizendo que devem ter a honra de ostentar a condição de membro Titular da Academia de Medicina de São Paulo.
Para a eleição como membro da Academia de Medicina de São Paulo, se faz necessário que possua um passado profícuo na